segunda-feira, 14 de maio de 2012

Encontrei onde erraram...




O objetivo ao se criar um filho é permitir que ele, em primeiro lugar,
descubra quem quer ser e, depois se torne uma pessoa capaz de
satisfazer-se consigo mesma e com sua maneira de viver.
Eventualmente deve ser capaz de fazer na vida o que lhe pareça
importante, desejável e conveniente; de desenvolver relações
construtivas, satisfatórias e mutuamente enriquecedoras com outras
pessoas, e de suportar bem as pressões e as dificuldades que,
inevitavelmente, encontrará durante a vida. Em relação a tudo isso os
pais não são apenas os primeiros professores do filho, são aqueles a
partir de quem e através de quem ele se orienta ; ele os observa e estuda
todo o tempo para ver o que estão fazendo, como estão fazendo e com
que sentimentos, exibidos abertamente, oras negados ou até mesmo
reprimidos. Assim os pais mostram-lhe quem ser e como ser o ultimo
sempre decorrendo do primeiro. Esse conhecimento é muito mais
importante para a vida presente e futura da criança do que a aquisição de
fatos ou habilidades.



BETTELHEIM, Bruno.
Uma vida para seu filho – pais bons o bastante. 18º edição. São Paulo:
Campus. 1992, p. 40.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Soneto XXV



Antes de amarte, amor, nada era mío:
vacilé por las calles y las cosas:
nada contaba ni tenía nombre:
...
el mundo era del aire que esperaba.
Yo conocí salones cenicientos,
túneles habitados por la luna,
hangares crueles que se despedían,
preguntas que insistían en la arena.
Todo estaba vacío, muerto y mudo,
caído, abandonado y decaído,
todo era inalienablemente ajeno,
todo era de los otros y de nadie,
hasta que tu belleza y tu pobreza
llenaron el otoño de regalos.

Pablo Neruda, 1959

terça-feira, 8 de maio de 2012


Eu sei que deveria ter reservas pra dizer o quanto amo você, mas sinto uma urgência imensa de declarar isso.
E é nessa urgência, mesmo que soe como falso, mesmo que soe como prematuro, mesmo que soe puramente negligente e desajuizado, ou ainda como desconhecimento do sentimento amor, eu te amo.
E quero te amar nesse momento porque o amor tem pressa e precisa ser sentido.
Não preciso explicar nada além do que me convém. E você entende minhas razoes.
Te amo neste momento, e porque não dizer o quanto te amo agora? Isso me basta para que você saiba o quanto é real, verdadeiro, intenso e extremo.
De peito aberto, sem receio.
Adoro encontrar-te e ver aquele sorriso estampado no rosto. Nem preciso de palavras de boas vindas, pois mesmo que sua boca não dissesse com um sorriso, seus olhos o fariam, como nas mais sórdidas traições.
E toda vez que tento escrever ou descrever aquilo que sinto, eu também sou traída. As palavras tomam um rumo inesperado, meus pensamentos vagueiam com tanta rapidez que me perco na imensidão de tantas possibilidades sentimentais.
O que eu tenho com você, sempre serão coisas desconexas, que juntas torna-se fractais tão desalinhadas, mas perfeitamente simétricas como somente uma ciência inexata poderia explicar.
É como se eu me desorientasse e percebesse que um caminho sem você, são vários caminhos. É mais que bifurcado. É mais que complicado.
Como escrevi a pouco, os meus caminhos são todos e ao mesmo tempo nenhum.
Talvez porque todos eles, mesmo os errados, os tortos, os bonitos e bem pavimentados, me levem a uma única direção: você.

Créditos Rê bragança

Poema de Gabriela Mistral. Pode ser visto nas paredes de um hotel no Chile...

Todas íbamos a ser reinas

Lo decíamos embriagadas,
...
y lo tuvimos por verdad,
que seríamos todas reinas
y llegaríamos al mar
(...)
Pero en el Valle de Elqui, donde
la comunidad científica Montañas hijo mal hijo,
Cantan las que vinieron OTRAS
Vienen y les cantarán que:

En la tierra que reinar,
y verdadero reinado,
y Nuestros siendo grandes reinos,
llegaremos todas al mar ".