quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Medo

Pela primeira vez sinto algo que está me preocupando. Amo uma pessoa que tenho medo. É difícil lidar com uma pessoa que não tem sentimentos. Fiz o que pude por ele e hoje entendo que absolutamente tudo isso nunca foi admirado. Nunca, sequer, foi visto com carinho. Ele me vê apenas como uma oportunidade, um objeto que ele tira proveito de alguma forma. É assim com tudo o que o cerca. O histórico de destruição emocional que ele causou é grande, não apenas a mim, mas a outras pessoas que conheci. E a única forma é me afastar. Saber que a pessoa que ama é psicopata é a sensação das mais estranhas. É como se tivesse perdido um tempo enorme que nunca mais volta. Ele vai continuar fazendo isso, não para nunca e ainda virará sempre o jogo a seu favor. Pensar isso é surreal, entrar na cabeça de alguém e alguém com esse transtorno é amedrontador. Conhecer tudo isso é medonho. Mas o conheço. Agora muitas histórias fazem sentido. Medo. Não dele, mas medo de amar alguém assim. Dilema: Falar para quem o cerca? É em vão? A louca seria eu. Mas deixar que ele faça isso com outras pessoas? Ele lida com adultos, pessoas capazes de se defender, mas não seria melhor dizer que sofrerem como eu? Só que não. Acho que eu não acreditaria se tivessem me dito. Que complexo!

Não leiam, não quero escrever isso. 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

E recomeça o meu ciclo de dúvidas

Dessa vez, não sei se estou certa, mas quero tentar. Tenho que enfrentar um problema sério de preconceito. Tenho estado feliz quando não me lembro do outro lado da minha vida. Mas quando esse lado ressurge, as coisas mudam completamente e me esqueço de mim. Ando me conhecendo na terapia, a teoria me é importante, mas quando é realidade, não consigo colocar em prática. Um é o cara perfeito na coisa do que um homem deve mesmo ser, romântico, me trata como princesa, o outro é o que me tira o fôlego, me faz tremer, mas não me respeita. Por que eu sou assim? Será mesmo que sou doente?

domingo, 21 de julho de 2013

Nossa História

Tem gente que de mansinho entra na vida da gente e fica ocupando um espaço especial. Não, vc não entrou de mansinho, foi de repente, mas o impacto de querer ficar junto foi o mesmo!

domingo, 20 de janeiro de 2013

Mortalidade infantil

Acho muito corajosa a família que decide ter filhos, mais corajosa ainda as mulheres que não decidem, mas os têm. Não é o mundo que está maluco, são as pessoas. Muitos pais estão perdidos, não sabem o que fazer. Têm uma ideia de respeito, de amor, de educação e formação muito distante do que realmente é. Mas o pior é nem terem ideia de que estão perdidos. 
Não discutindo a parte educacional hoje, mas estatísticas de mortalidade infantil, a sobrevivência de uma criança é uma loteria. A cada 1000 crianças nascidas no mundo, 42 morrem antes de completar 1 ano e, na África, o índice é o pior: a cada 1000 partos, 82 crianças não completam um ano. 
O melhor país pra se nascer é Cingapura, o pior, Serra Leoa. Os EUA têm o pior índice de mortalidade infantil dos países desenvolvidos e dos 20 piores países com índice de mortalidade, 19 são africanos. Além disso, uma criança africana tem mais chances de trabalhar que ir à escola, tem mais chances de ser subnutrida que beber água potável. Essa loteria poderia deixar de ser?
Há dinheiro no mundo suficiente para isso, o problema é a má distribuição. Mães africanas preferem que seus filhos trabalhem escravamente no exterior que passem fome em suas terras... É o mundo de malucos e pseudo humanos em que vivemos.