domingo, 25 de novembro de 2018

Sobre não existir um pai para o seu filho

Pois é, nem o blog do Maurilo me deu vontade de escrever. o silêncio também fala e esse período de poucas palavras é um período de reconstrução de mim mesma. Os últimos sete anos foram os mais complicados da minha vida, foi muita coisa destruída e nada construído, mas agora é a hora de erguer algo. Não me preocupa o silêncio, me preocupa é não conseguir um dia sair dele.

Silêncios a parte, pensei nas vantagens do Theo não ter um pai...(E eu não ter um marido ou algo parecido). Primeiro é que eu posso ensinar que ele deve pensar sobre seus atos desde pequeno, que fazer xixi na tampa do vaso tem suas consequências, assim como as batidas das asas de uma borboleta. Posso ler uma história a noite pra ele sem precisar me preocupar com o jantar, posso brincar sem ensinar lutinhas, posso inserir um livro, ao invés de video games, posso ensinar que meninos chorarm e deve chorar quando sentirem medo, frustração e raiva, posso ensinar que pode sentir tudo isso e que não tem que ter vergonha de nada.
Mas o mais legal é que não preciso ficar jogando na cara do pai que ele é um irresponsável, que não está preocupado com a educação do filho.
Enfim, não preciso me preocupar com o pai do meu filho. E agradeço imenso a ele por isso!

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